Mas não são para todos...
O diamante é uma variação alotrópica do carbono (grafite). Sim... aquele grafite da ponta do lápis! Um tipo de cristalização produzido na natureza em condições de alta temperatura e pressão. Por isso são raros e, claro, caríssimos.
Normalmente, um cristal de diamante tem que ser lapidado como brilhante para ser utilizado em joalheria, uma vez que em seu estado natural não apresenta nenhuma propriedade óptica interessante (veja na imagem ao lado o diamante Openheimer de 253 quilates). O processo de lapidação consome cerca de 50% do tamanho da pedra mas, dependendo do corte, lapidação, cor e brilho o brilhante pode atingir valores superiores a 1500% do valor da pedra bruta.
A indústria joalheira, no entanto, vem buscando formas de substituir essas preciosidades, criando substitutos para o diamante que possam ser lapidados como brilhantes. Os cristais mais próximos em índice de refração e dispersão da luz são o carbeto de silício (silicon carbide), quimicamente conhecido como SiC, e a zircônia cúbica (cubic zircon) ou CZ, que é um óxido do zircônio (ZiO2) combinado com terras raras.
O brilhante de zircônia tem um índice de refração de 91,02% do diamante e uma dispersão luminosa 1,36 vezes maior, tornando-se o candidato mais forte a substituir o brilhante de diamante na indústria de jóias.
O preço acessível do brilhante de zircônia possibilitou, aos joalheiros, a criação de maravilhosas jóias destas gemas em prata, tornando a imortalidade dos diamantes acessível a todos.